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PROGRAMA EDUCATIVO 2024-2025

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arrojamento

R.A.C.A.M.

Rede de Arrojamentos de Cetáceos
do Arquipélago da Madeira

Contactos:
291 961 859 / 924 432 091

A sub-ordem Odontoceti engloba as várias espécies de golfinhos, de baleotes e o cachalote. Utilizam as águas em redor do arquipélago como área de alimentação e reprodução. Algumas espécies têm uma permanência sazonal (como o golfinho comum) e outras anual (como o golfinho roaz).

Espécies com avistamentos mas, com ocorrência não confirmada através de registo fotográfico ou de vídeo. Para todas estas espécies a Madeira representa o limite da sua distribuição pelo que a sua presença embora rara não é inesperada.

Cachalote

Nome comum: Cachalote
Nome científico: Physeter macrocephalus (Linnaeus, 1758)
Nome comum (inglês): Sperm Whale

Comprimento adultos - 11m (♀) - 15m / Crias - 4m (♂)

Peso Adultos - 20 000kg (♀) - 40 000kg (♂)

Cachalote

Cachalote
Características diagnosticantes:
Inserção do espiráculo do lado esquerdo da cabeça, originando um sopro oblíquo, inclinado 45º para a frente e ligeiramente para a esquerda.
Coloração geral cinzento-castanho escuro.
Pele com aspecto enrugado a partir das barbatanas peitorais até ao pedúnculo caudal.
Cabeça lisa.
Grande corpulência, com cabeça muito volumosa e sem bico.
Barbatana dorsal é praticamente inexistente e as peitorais são muito reduzidas.
Barbatana caudal triangular, elevando-a completamente fora de água quando mergulha

Ecologia:
Ocorre em águas profundas onde efectua mergulhos que podem ir até aos 3000 m para capturar cefalópodes pelágicos, que constituem a sua principal presa. Os grandes machos podem permanecer 1h30m em apneia e as fêmeas 45min. Os machos adultos tendem a formar grupos pequenos ou são solitários, enquanto que as fêmeas com crias e machos imaturos formam grupos de 20 ou mais animais. São normalmente pouco activos quando à superfície, com velocidade de deslocação normal entre 3 a 5 nós. Podem permanecer várias horas à superfície em socialização.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Vulnerável / Vulnerável.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Protegida (anexo III).

Ameaças: Redução da população no período de vida das últimas 3 gerações e colisões em locais de elevado tráfego marítimo. Na Madeira, casos de ingestão de material antropogénico (e.g. Plásticos).

Distribuição geral: Cosmopolita
Grupos de fêmeas e machos imaturos utilizam normalmente as águas entre latitudes 40ºS e 42ºN. Os machos adultos deslocam-se até às latitudes mais elevadas.

Presença na Região: Comum
É observada com regularidade nas águas do arquipélago da Madeira. Utiliza a região em passagem, para alimentação, socialização e para dar à luz as suas crias.

Ocorrência ao longo ano: Anual periódica
Esta espécie utiliza as águas da Madeira em qualquer época do ano, chegando em grupos de 2 até 30 indivíduos. Aí permanecem vários dias. Podem, por vezes, serem observados animais solitários.
Assim, a presença de cachalotes é intermitente ao longo do ano.

Cachalote-pigmeu

Nome comum: Cachalote-pigmeu
Nome científico: Kogia breviceps (Blainville, 1838)
Nome comum (inglês): Pygmy Sperm Whale

Comprimento adultos - 3m / Crias - 1,2m

Peso adultos - 350kg

Cachalote-pigmeu

Cachalote-pigmeu
Características diagnosticantes:
Corpo pequeno mas robusto. Coloração escura na região dorsal, que contrasta com a coloração clara na região ventral.
Cabeça com forma cónica quando observada por cima.
Sulco entre o olho e a base da barbatana peitoral.
Barbatana dorsal é bastante reduzida e situada no princípio da região posterior.

Ecologia:
Ocorre preferencialmente ao largo da plataforma continental. Tende a formar grupos pequenos, até 6 animais ou é solitário. A sua dieta é composta por cefalópodes, apesar de pode ingerir invertebrados bênticos e peixes dimersais.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Pouco preocupante / Informação insuficiente.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura directa em pequena escala, captura acidental por actividade pesqueira e falta de conhecimento sobre a biologia desta espécie. Desconhecidas na Madeira.

Distribuição geral:
Ocorre globalmente em águas temperadas e tropicais, preferencialmente ao largo da plataforma continental, onde se incluem as ilhas oceânicas.

Presença na Região: Ocasional
O comportamento pouco conspícuo deste espécie (e. g. evita as embarcações) torna difícil a sua observação no mar. É considerada ocasional em virtude do baixo número de observações, que poderão não ter relação com o número de animais que utilizam as águas da Madeira.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada
A reduzida frequência de observações e arrojamentos desta espécie nos mares do arquipélago da Madeira, associada a uma distribuição irregular das mesmas ao longo do ano, não nos permite estabelecer qualquer padrão de ocorrência anual.

Cachalote-anão

Nome comum: Cachalote-anão
Nome científico: Kogia simus
Nome comum em inglês: Dwarf sperm whale

Comprimento adultos: 2.5m / Crias: 1m

Peso adultos: 200kg

Cachalote-anão
Cachalote-anão
Características diagnosticantes:
As características do corpo e do comportamento são semelhantes ao cachalote-pigmeu (ver respectiva ficha), podendo ser facilmente confundida. Contudo, ao contrário do cachalote pigmeu, o cachalote-anão apresenta uma barbatana dorsal proeminente e situada aproximadamente a meio do corpo.

Ecologia, Distribuição geral, Estatuto legal de protecção e Ameaças:
Semelhante ao cachalote-pigmeu (ver respectiva ficha).

Estatuto de conservação (IUCN) – Global / Regional
Informação insuficiente / Informação insuficiente

Presença na Região: Rara
Existe apenas o arrojamento de um indivíduo em Agosto de 2000.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

Zífio

Nome comum: Zífio
Nome científico: Ziphius cavirostris (Cuvier, 1823)
Nome comum (inglês): Cuvier's Beaked Whale

Comprimento adultos - 6m / Crias - 2,3m

Peso adultos - 2 500kg

Zífio

Zifio
Características diagnosticantes:
  • Corpo longo e robusto. Coloração geral do corpo variável de cinzento a castanho escuro.
  • A região da cabeça pode apresentar uma coloração mais clara, de cinzento-azulado claro a rosa.
  • Cabeça com uma ligeira concavidade na zona do espiráculo que termina num bico curto e proeminente.
  • O maxilar inferior projecta-se ligeiramente em relação ao superior.
  • Os machos apresentam 2 dentes visíveis na extremidade do maxilar inferior.
  • Pode ser facilmente confundida com outras espécies de baleias de bico. A forma da cabeça e em especial do bico, facilitam a sua identificação.
  • A barbatana caudal não possui chanfradura mediana.

Ecologia:
Ocorre preferencialmente ao largo da plataforma continental, em zonas profundas. Efectuam mergulhos profundos podendo permanecer até 90% do tempo debaixo de água. Tende a formar grupos pequenos de 3 a 7 indivíduos. São muitas vezes observados animais solitários. Normalmente evitam as embarcações, dificultando o seu estudo. Grande parte das informações conhecidas sobre a sua biologia deriva de arrojamentos e observações oportunistas. A sua dieta é composta por espécies de profundidade, principalmente cefalópodes e peixes.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Informação insuficiente / Informação insuficiente.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Escassez de conhecimento sobre a biologia da espécie. Casos recentes de mortalidade associada a exercícios militares navais em vários locais, incluindo no arquipélago da Madeira, onde há também registo de casos de mortalidade directa, abalroamento por embarcações e ingestão de material antropogénico (e.g. plásticos).

Distribuição geral:
Ocorre globalmente em águas temperadas e tropicais.

Presença na Região: Ocasional
O comportamento pouco conspícuo deste espécie (e. g. evita as embarcações) torna difícil a sua observação no mar. É considerada ocasional em virtude do baixo número de observações, que poderão não ter relação com o número de animais que utilizam as águas da Madeira.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada
A reduzida frequência de observações e arrojamentos desta espécie nos mares do arquipélago da Madeira, associada a uma distribuição irregular das mesmas ao longo do ano, não nos permite estabelecer qualquer padrão de ocorrência anual.

Baleia-de-bico-de-garrafa ou Baleia-de-bico-de-sowerby

Nome comum: Baleia-de-bico-de-garrafa ou Baleia-de-bico-de-sowerby
Nome científico: Mesoplodon bidens (Sowerby, 1804)
Nome comum (inglês): Sowerby's Beaked Whale

Comprimento adultos - 4,5m / Crias - 2,4 m

Peso adultos - 1100kg

Baleia-de-bico-de-garrafa ou Baleia-de-bico-de-sowerby

Baleia de bico de Sowerby
Características diagnosticantes
  • Corpo alongado, mais alto do que largo.
  • Coloração geral do corpo variável de cinzento-escuro a azulado, ligeiramente mais claro na região ventral.
  • Cabeça que termina num bico proeminente.
  • Maxilar inferior projecta-se ligeiramente em relação ao maxilar superior. Sensivelmente a meio do maxilar inferior estão localizados um par de dentes que apenas são visíveis nos machos adultos.
  • Apresentam um par de sulcos na garganta.
  • Quando emergem, aparece o bico em primeiro lugar.
  • A barbatana caudal não possui chanfradura mediana.
  • Pode ser facilmente confundida com outras espécies de baleias de bico, especialmente do género Mesoplodon. A forma do bico e da linha da boca ajudam a distinguir as espécies, bem como a posição dos dentes, quando existentes e visíveis.

Ecologia:
Ocorre preferencialmente em áreas profundas. A pouca informação existente aponta para a formação de grupos pequenos, de 1 a 2 indivíduos. Normalmente tímidos e discretos, evitam as embarcações, dificultando o seu estudo. Grande parte das informações conhecidas sobre a sua biologia deriva de arrojamentos e observações oportunistas. A sua dieta é composta por espécies de profundidade, principalmente cefalópodes e peixes.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Informação insuficiente / Não avaliada.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Na generalidade desconhecidas. Potencialmente a poluição e falta de conhecimento sobre a biologia da espécie. Desconhecidas na Madeira.

Distribuição geral:
Ocorre em águas frias e temperadas do Atlântico Norte. O arquipélago da Madeira representa o limite Sul da sua distribuição.

Presença na Região: Rara
A dificuldade em diferenciar esta espécie de outras baleias de bico (especialmente o género Mesoplodon) no mar, constitui um obstáculo ao estudo da sua presença na região e da sua ocorrência ao longo do ano. Existe apenas um avistamento confirmado desta espécie nas águas da Madeira.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

Baleia-de-bico-grosso ou Baleia-de-bico-de-blainville

Nome comum: Baleia-de-bico-grosso ou Baleia-de-bico-de-blainville
Nome científico: Mesoplodon densirostris (Blainville, 1817)
Nome comum (inglês): Blainville's Beaked Whale

Comprimento adultos - 4,5m / Crias - 2m

Peso adultos - 800kg

Baleia-de-bico-grosso ou Baleia-de-bico-de-blainville

Baleia-de-bico-de-blainville
Características diagnosticantes
  • Corpo alongado, mais alto do que largo. Coloração geral do corpo variável de cinzento escuro a preto, ligeiramente mais claro na região ventral.
  • Cabeça que termina num bico proeminente.
  • Metade posterior do maxilar inferior é muito alta, claramente sobrepondo-se ao maxilar superior. Na metade posterior do maxilar inferior estão localizados um par de dentes que apenas são visíveis nos machos adultos.
  • Apresentam um par de sulcos localizados na garganta.
  • Quando emergem, aparece o bico em primeiro lugar.
  • A barbatana caudal não possui chanfradura mediana.
  • Pode ser facilmente confundida com outras espécies de baleias de bico, especialmente do género Mesoplodon. A forma do bico e da linha da boca ajudam a distinguir as espécies, bem como a posição dos dentes, quando existentes e visíveis.

Ecologia:
Ocorre preferencialmente em áreas profundas. Tende a formar grupos pequenos de 1 a 6 indivíduos, não ultrapassando normalmente uma dezena. Normalmente tímidos e discretos, evitam as embarcações, dificultando o seu estudo. Grande parte das informações conhecidas sobre a sua biologia deriva de arrojamentos e observações oportunistas. A sua dieta é composta por espécies de profundidade, principalmente cefalópodes e peixes.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Informação insuficiente / Não avaliada.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Na generalidade desconhecidas. Potencialmente a poluição e falta de conhecimento sobre a biologia da espécie. Desconhecidas na Madeira.

Distribuição geral: Ocorre globalmente em águas temperadas e tropicais.

Presença na Região: Ocasional
A dificuldade em diferenciar esta espécie de outras baleias de bico (especialmente o género Mesoplodon) no mar, constitui um obstáculo ao estudo da sua presença na região e da sua ocorrência ao longo do ano. Existem vários avistamentos confirmados desta espécie na Madeira, especialmente de machos adultos que apresentam o maxilar inferior bastante arqueado com os dentes visíveis.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

Baleia-de-bico-de-gervais

Nome comum: Baleia-de-bico-de-gervais
Nome científico: Mesoplodon europaeus
Nome comum em inglês: Gervais' beaked whale

Comprimento adultos: 4.5 - 5.2m / crias: 1.6 – 2.2m

Peso adultos: 1 – 2 toneladas
Baleia-de-bico-de-gervais
Baleia-de-bico-de-gervais
Características diagnosticantes:

As características do corpo e do comportamento são semelhantes às outras espécies de baleias-de-bico do Género Mesoplodon descritas para a Madeira (ver respectivas fichas), podendo ser facilmente confundida.
Uma linha da boca relativamente direita e com dois dentes salientes no maxilar inferior (um de cada lado, e apenas nos machos adultos, nas fêmeas os dentes não são visíveis) aproximadamente a 1/3 da extremidade do bico (ao contrário dos machos adultos da baleia-de-bico de Sowerby que apresentam os dentes aproximadamente a meio da linha da boca) podem ajudar na identificação.

Ecologia, Estatuto de conservação, Estatuto legal de protecção e Ameaças:

Semelhante às outras espécies de baleias-de-bico do Género Mesoplodon descritas para a Madeira (ver respectivas fichas).

Distribuição geral: Águas profundas subtropicais e quentes temperadas no Atlântico.

Presença na Região: Rara

Existem apenas dois arrojamentos, um de uma fêmea e outro de um macho, em Abril e Maio de 2007, respectivamente.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

Orca

Nome comum: Orca ou Roaz-da-bandeira
Nome tradicional na Madeira: 
Quelha
Nome científico: 
Orcinus orca (Linnaeus, 1758)
Nome comum (inglês): 
Killer Whale

Comprimento adultos - 7m (♀) - 8,5m (♂) / crias - 2,2 m

Peso Adultos - 3 800kg (♀) - 6 000kg (♂)

Orca

Orca
Características diagnosticantes
Região dorsal com coloração negra que contrasta com uma mancha branca de forma elíptica atrás do olho e outra mancha acinzentada clara atrás da barbatana dorsal.
Região ventral branca.
Barbatana dorsal é bastante proeminente e triangular, podendo atingir os 2 m nos machos e 0.8 m nas fêmeas.
As barbatanas peitorais são largas e achatadas. Corpo bastante robusto e cabeça arredondada sem bico.

Ecologia:
Espécie geralmente gregária, frequentemente em grupos de menos de 40 indivíduos. Apresentam segregação sexual e de maturidade, e também acentuado dimorfismo sexual. Indivíduos activos, muito ágeis e que nadam rapidamente a cerca de 12 até aos 25 nós. Raramente acompanham as embarcações. Predadores vorazes e activos, ocupam o topo da cadeia alimentar dos ecossistemas marinhos. Dieta diversificada, composta por lulas, peixes, aves, focas, tartarugas e até pequenos e grandes cetáceos. Possuem eficientes técnicas de caça em grupo.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Pouco preocupante / Informação insuficiente.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Bona - População do Nordeste Atlântico com estatuto de conservação desfavorável (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Poluição, aumento do tráfego marítimo e captura acidental em actividades pesqueiras. Desconhecidas na Madeira.

Distribuição geral: Cosmopolita.
Embora observada em águas tropicais e em mar aberto, é mais abundante em águas costeiras e em latitudes mais elevadas.

Presença na Região: Ocasional
Utiliza a região de passagem e/ou para alimentação. É observada com pouca frequência nas águas do arquipélago da Madeira.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada
Apesar da reduzida frequência desta espécie nos mares do arquipélago da Madeira, já foi observada em diferentes estações do ano.

Orca-pigmeia

Nome comum: Orca-pigmeia
Nome científico: Feresa attenuata
Nome comum em inglês: Pygmy killer whale

Comprimento adultos: 2.3m / crias: 0.8m

Peso adultos: 150kg

Orca-pigmeia
Características diagnosticantes:
Tamanho semelhante ao de muitos golfinhos, e facilmente confundida com a baleia-cabeça-de-melão.
Possui uma mancha-dorsal escura e "lábios" brancos. Cabeça muito arredondada e ausência de bico.

Ecologia:
É uma espécie muito pouco conhecida e raramente vista na natureza. É difícil de aproximar e é nadadora activa. Testemunhos sugerem que é uma predadora de golfinhos.

Estatuto legal de protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat – Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna (anexo II).

Estatuto de conservação (IUCN) – Global / Regional
Baixo risco / Informação insuficiente

Distribuição geral: Todas as águas tropicais e subtropicais.

Presença na Região: Rara
Existe apenas um avistamento de um grupo em Maio de 2009.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

Baleia-piloto-tropical

Nome comum: Baleia-piloto-tropical
Nome tradicional na Madeira: Boca-de-panela
Nome científico: Globicephala macrorhynchus (Gray, 1846)
Nome comum (inglês): Short-finned pilot whale

Comprimento adultos - 4,5m / crias - 1,5m

Peso adultos
- 2 500kg

Boca-de-panela ou Baleia-piloto-tropical

Baleia piloto tropical
Características diagnosticantes
  • Coloração geral cinzento-escuro a negra, e com uma mancha clara atrás da barbatana dorsal.
  • A cabeça é arredondada e com um melão proeminente, sem bico proeminente.
  • A barbatana dorsal é pouco elevada, arredondada e com a base de inserção muito larga, situada na região anterior. Esta forma um ângulo obtuso com a região dorsal anterior.
  • Animais mais corpulentos do que qualquer outra espécie de golfinhos.
  • A extremidade das barbatanas peitorais não ultrapassa a base da barbatana dorsal.

Ecologia:
Espécie que habita águas costeiras e oceânicas. Espécie gregária, frequentemente em grupos de alguns até várias dezenas de indivíduos. Podem apresentar segregação sexual e de maturidade. Espécie pouco activa, não se aproximando muito frequentemente das embarcações. A sua dieta é baseada em cefalópodes pelágicos apesar de
ocasionalmente consumirem peixe (até 45 kg por dia). Algumas vezes formam grupos mistos com roazes.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Pouco preocupante / Pouco preocupante.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura acidental por actividades pesqueiras e poluição. Na Madeira, é desconhecido qualquer impacto das actividades pesqueiras. Contudo, condutas menos apropriadas por parte de operadores marítimo-turísticas poderão induzir stress.

Distribuição geral: Ocorre globalmente em águas tropicais e temperadas quentes. Não habita o mar Mediterrâneo.

Frequência na Região: Comum
São observadas com frequência grupos com crias em alimentação, descanso ou socialização.

Ocorrência ao longo do ano: Anual permanente
É possível observar esta espécie nos mares do arquipélago da Madeira em qualquer estação do ano, no entanto, em menor frequência que o roaz.

Falsa-orca ou Orca-bastarda

Nome comum: Falsa-orca ou Orca-bastarda
Nome científico: Pseudorca crassidens (Owen, 1846)
Nome comum (inglês): False Killer Whale

Comprimento Adultos - 5m / Crias - 1,6m

Peso Adultos - 1 500kg

Falsa-orca ou Orca-bastarda

Falsa-orca
Características diagnosticantes
  • Coloração geral cinzento-escuro a negra.
  • Corpo muito fusiforme e alongado.
  • A cabeça é esguia sem melão nem bico salientes.
  • A barbatana dorsal é elevada e pontiaguda, com uma inserção muito central em relação ao corpo.
  • Arqueiam o pedúnculo caudal quando mergulham.

Ecologia:
Espécie tipicamente oceânica. Espécie gregária, formando frequentemente grupos de poucos até várias dezenas de indivíduos. Podem apresentar segregação sexual e de maturidade. Indivíduos muito ágeis e que nadam velozmente. Podem acompanhar as embarcações. Predadores vorazes e activos, caçando em grupo. Capturam presas de grandes dimensões como atuns, dourados, espadins, cefalópodes e até outros mamíferos marinhos.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Pouco preocupante / Não avaliada.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura directa em pequena escala e captura acidental na actividade pesqueira. Desconhecidas na Madeira.

Distribuição geral:
Ocorre globalmente em águas temperadas e tropicais, geralmente entre latitudes 50°S e 50°N. Ocorre no mar Mediterrâneo.

Presença na Região: Ocasional
Utiliza a região de passagem e/ou para alimentação. É observada com pouca frequência nas águas do arquipélago da Madeira.

Ocorrência ao longo do ano: Sazonal irregular
Apesar da baixa frequência desta espécie nos mares do arquipélago da Madeira, já foi observada em diferentes estações do ano. A espécie tem sido, sobretudo, observada nos meses de Verão.

Grampo

Nome comum: Grampo
Nome tradicional na Madeira: Alvarinho
Nome científico: Grampus griseus (Cuvier, 1812)
Nome comum (inglês): Risso's Dolphin

Comprimento Adultos - 3,2m / Crias - 1,3m

Peso Adultos - 400Kg

Grampo

Grampo
Características diagnosticantes
  • Coloração predominantemente cinzenta, que aclara com o aparecimento de cicatrizes brancas a cobrir quase todo o corpo.
  • A cabeça é arredondada, sem bico proeminente.
  • A barbatana dorsal é elevada, pontiaguda e escurecida.
  • Animais mais corpulentos que a maioria dos golfinhos.

Ecologia:
Espécie geralmente oceânica, por vezes associada a montes submarinos de grande produtividade. Espécie gregária, frequentemente em grupos de poucas a várias dezenas de indivíduos. Animais pouco activos que raramente se aproximam das embarcações. A sua dieta é baseada em cefalópodes, sendo a dentição muito reduzida. Com a idade aparecem mais riscos (cicatrizes), que os tornam gradualmente mais brancos, chegando a ficar com a cabeça quase branca.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Informação insuficiente / Informação insuficiente.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura directa em pequena escala, captura acidental por actividade pesqueira e poluição. Desconhecidas na Madeira.

Distribuição geral:
Ocorre globalmente em águas temperadas e tropicais, entre os 40°S e os 60°N. Ocorre também no mar Mediterrâneo.

Presença na Região: Ocasional
Utiliza a região para alimentação. Espécie muito pouco frequente nas águas do arquipélago da Madeira.

Ocorrência ao longo do ano: Sazonal irregular
Os poucos avistamentos registados ocorreram durante os meses de Verão.

Roaz ou Roaz-corvineiro

Nome comum: Roaz ou Roaz-corvineiro
Nome tradicional na Madeira: Bôto
Nome científico: Tursiops truncatus (Montagu, 1821)
Nome comum (inglês): Bottlenose Dolphin

Comprimento Adultos - 3m / Crias - 1m

Peso Adultos - 350Kg

Roaz ou Roaz-corvineiro

Roaz ou Roaz-corvineiro
Características diagnosticantes
  • A cabeça tem um melão frontal arredondado que apresenta um sulco profundo a separar o bico da testa.
  • Bico é bastante curto e espesso.
  • O maxilar inferior é proeminente relativamente ao maxilar superior.
  • Na região dorsal predomina um padrão cinzento escuro uniforme.
  • A região ventral é mais clara, em tons brancos e rosa.
  • Corpo muito robusto

Ecologia:
Espécie comum próximo da costa e em zonas oceânicas, sobretudo, junto a ilhas. Os grupos podem apresentar segregação sexual e de maturidade. Espécie gregária, frequentemente em grupos de poucos indivíduos a poucas dezenas, podendo contudo serem observados grupos de algumas centenas. Alguns animais formam grupos mistos com as Bocas-de-panela onde normalmente estão em inferioridade numérica. Velocidade de cruzeiro lenta mas, quando em alimentação, podem atingir picos de 25 nós. Regularmente observada em interacção com embarcações. A sua dieta é baseada em pequenos peixes e cefalópodes. Aparenta ser oportunista na escolha de presas.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Informação insuficiente / Pouco preocupante.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa da espécie e habitat (anexo II); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura directa, captura acidental na actividade pesqueira, alteração de habitat e poluição. Na Madeira existem casos pontuais de interacção com a pesca, mortalidade directa e stress causado por embarcações marítimo-turísticas.

Distribuição geral:
Águas temperadas e tropicais dos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. Ocorre também nos mares Mediterrâneo e Negro.

Presença na Região: Bastante comum
Utiliza a região para alimentação, reprodução e socialização. Espécie comum em todas as águas do arquipélago, até bem próximo da costa.

Ocorrência ao longo do ano: Anual permanente
É possível observar esta espécie durante todo o ano. Estudos de foto-identificação conduzidos pelo Museu da Baleia apontam para a existência de um grupo residente nas águas do arquipélago da Madeira. No entanto, na Primavera e Verão, há um aumento de avistamentos que parece ser resultante da passagem de roazes transeuntes que permanecem temporariamente nesta área.

Caldeirão

Nome comum: Caldeirão
Nome científico: Steno bredanensis (Lesson, 1828)
Nome comum (inglês): Rough-toothed Dolphin

Comprimento Adultos - 2,3m / Crias - 1m

Peso Adultos - 130Kg

Caldeirão

Caldeirão
Características diagnosticantes
  • A cabeça é composta por um bico comprido que não apresenta um melão frontal distinto.
  • Barbatanas peitorais e dorsal largas e proeminentes.
  • Maxilar inferior e lábios bastante claros, em tons de branco ou rosado.
  • Região dorsal com padrão escuro, contrastando com a região lateral que é azul acinzentado claro.

Ecologia:
Espécie geralmente oceânica, ocorrendo apenas junto à costa em ilhas. Espécie gregária, frequentemente em grupos de 10 a 20 indivíduos, podendo ocorrer aglomerações de mais de 50 indivíduos. A sua dieta é baseada em pequenos peixes e cefalópodes.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Informação insuficiente / Informação insuficiente.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura directa em pequena escala e captura acidental por actividade pesqueira. Desconhecidas na Madeira.

Distribuição geral: Ocorre globalmente em águas temperadas e tropicais, entre os 35°S aos 40°N. Ocorre também no mar Mediterrâneo.

Presença na Região: Rara
Utiliza a região para alimentação. A frequência de avistamentos desta espécie no arquipélago da Madeira é reduzida. O baixo número de observações pode ser indicador do baixo número de animais que se deslocam de águas tropicais até à Madeira e do carácter passgeiro da sua presença. Foram observados em alimentação nestas águas.

Ocorrência ao longo do ano: Sazonal irregular
Pontualmente presente nos mares do arquipélago da Madeira. Apesar dos dados serem insuficientes para definir estações preferenciais, os escassos avistamentos ocorreram no Verão.

Golfinho-comum

Nome comum: Golfinho-comum
Nome tradicional na Madeira: Toninha ou Antoninha
Nome científico: Delphinus delphis (Linnaeus, 1758)
Nome comum (inglês): Short-beaked Common Dolphin

Comprimento Adulto - 2m / Crias - 0,8m

Peso Adultos: 100Kg

Golfinho-comum

Golfinho-comum
Características diagnosticantes
  • Padrão amarelado nos flancos entre o olho e a barbatana dorsal, facilmente visível quando saltam.
  • Sela escura em forma de V, com o vértice directamente por baixo da barbatana dorsal.
  • Flancos posteriores e pedúnculo caudal cinzento claro.
  • Ventre branco. Bico proeminente e esguio de cor negra.
  • Barbatana dorsal alta e escura, frequentemente com uma zona mais clara no centro.

Ecologia:
Espécie gregária observada na Madeira em grupos de uma a vária dezenas de animais, podendo, no entanto, formar agrupamentos de centenas de indivíduos. A dimensão dos grupos varia sazonalmente e consoante a altura do dia. Muito activos, interagindo frequentemente com as embarcações. A sua dieta é baseada em pequenos peixes e cefalópodes. À procura de alimento deslocam-se a uma velocidade média de 5 nós, podendo no entanto atingir 25 nós em velocidade de ponta.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Pouco preocupante / Pouco preocupante.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura acidental em artes de pesca e captura directa em pequena escala. Na Madeira existem casos pontuais de interacção com pesca, mortalidade directa e por ingestão de material antropogénico (e.g. plásticos).

Distribuição geral:
Ocorre globalmente nos mares temperados, subtropicais e tropicais, entre os paralelos 40ºN e 40ºS, exceptuando no Atlântico Norte onde é observado acima do paralelo 60ºN. Observada nos mares Mediterrâneo e Negro.

Presença na Região: Bastante comum
Espécie muito comum nas águas da Madeira, onde desenvolve um conjunto de actividades como a alimentação, a socialização e a reprodução.

Ocorrência ao longo do ano: Sazonal definida
Animais observados com bastante frequência nas águas do arquipélago da Madeira no Inverno e Primavera. Pode ser observado mais raramente em outras alturas do ano.

Golfinho-riscado

Nome comum: Golfinho-riscado
Nome tradicional na Madeira: Toninha ou Antoninha
Nome científico: Stenella coeruleoalba (Meyen, 1833)
Nome comum (inglês): Striped Dolphin

Comprimento Adulto - 2,1m / Crias - 1m

Peso Adultos - 120Kg

Golfinho-riscado

Golfinho-riscado
Características diagnosticantes
  • Uma risca longa e fina que vai do olho até à região ventral posterior.
  • Apresenta ainda uma segunda risca que é mais pequena, que começa no olho e termina na base da barbatana peitoral.
  • A região dorsal é escura, a ventral é clara e a posterior é acinzentada.
  • Todos os indivíduos apresentam uma mancha mais clara em forma de pincelada (característica do Género) no dorso, por baixo da barbatana dorsal.
  • Bico proeminente esguio e escuro.

Ecologia:
Espécie geralmente oceânica. Os grupos podem apresentar segregação sexual e de maturidade. Espécie gregária, frequentemente em grupos de poucas dezenas de indivíduos, podendo contudo serem observados grupos com algumas centenas. Muito activos interagindo pouco com as embarcações. Saltam quando em deslocação e são muito velozes
(até 28 nós). A sua dieta é baseada em pequenos peixes e cefalópodes.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Pouco preocupante / Informação insuficiente.

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura acidental em artes de pesca, em especial em redes de cerco de atum e redes de emalhar. Desconhecidas na Madeira.

Distribuição geral:
Ocorre globalmente nos mares temperados e tropicais, entre os paralelos 40°N e 40°S, exceptuando no Atlântico Norte onde é observado acima do paralelo 60°N. Observada no mar Mediterrâneo.

Presença na Região: Comum
Espécie regular em todas as águas do arquipélago da Madeira, formando, muitas vezes, grupos mistos com o golfinho-comum e o golfinho-malhado, onde geralmente estão em inferioridade númerica. Têm sido observados em alimentação.

Ocorrência ao longo do ano: Sazonal irregular
Presente na Madeira em períodos de maior presença de golfinhos-comuns (finais do Inverno e Primavera) e golfinhos-malhados (Verão). Podem no entanto ser observados esporadicamente em outras alturas do ano.

Golfinho-pintado ou Golfinho-malhado-do-atlântico

Nome comum: Golfinho-pintado ou Golfinho-malhado-do-atlântico
Nome tradicional na Madeira: Toninha ou Antoninha
Nome científico: Stenella frontalis (Cuvier, 1829)
Nome comum (inglês): Atlantic Spotted Dolphin

Comprimento Adultos - 2m / Crias - 0,9m

Peso Adultos cerca de 120Kg

Golfinho-pintado ou Golfinho-malhado-do-atlântico

Golfinho-pintado
Características diagnosticantes
  • Coloração acinzentada com pintas brancas na zona dorsal do animal e coloração mais clara com pintas cinzentas na zona ventral.
  • As pintas aumentam em número com a idade.
  • Os juvenis apresentam ainda uma coloração branca ou rosada no ventre.
  • Todos os indivíduos apresentam uma mancha mais clara em forma de pincelada (característica do Género) no dorso, por baixo da barbatana dorsal.
  • Bico proeminente e alongado.

Ecologia:
A forma oceânica desta espécie, que é a que ocorre nos mares do arquipélago da Madeira, é menor e menos pintada. Espécie gregária, frequentemente em grupos de dezenas a poucas centenas de indivíduos. Muito activos, frequentemente acompanhando as embarcações e com comportamentos aéreos muito acrobáticos. Podem facilmente nadar a 18 nós. A sua dieta é baseada em pequenos peixes e cefalópodes.

Estatuto de Conservação (IUCN) - Global / Regional:
Informação insuficiente / Pouco preocupante

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional N° 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças:
Captura acidental em artes de pesca e captura directa em pequena escala. Na Madeira existem casos pontuais de interacção com a pesca, mortalidade directa e por ingestão de material antropogénico (e.g. plásticos).

Distribuição geral:
Águas tropicais e temperadas do Oceano Atlântico (Este, Central e Oeste), entre aproximadamente os 45°N e 20°S. Não é observada no mar Mediterrâneo.

Presença na Região: Bastante comum
Espécie bastante comum em todas as águas do arquipélago da Madeira, onde desenvolve um conjunto de actividades como a alimentação, a socialização e a reprodução.

Ocorrência ao longo do ano: Sazonal definida
Animais bastante comuns nas águas da Madeira na Primavera e Verão. Pode, no entanto, ser observado com menor frequência em outras alturas do ano.

Golfinho-de-Fraser

Nome comum: Golfinho-de-Fraser
Nome científico: Lagenodelphis hosei (Fraser, 1956)
Nome comum (inglês): Fraser's Dolphin

Comprimento adultos – 2,7m/crias – 1m

Peso adultos – 160kg

Golfinho-de-Fraser


Golfinho-de-fraser
Características diagnosticantes:
Bico muito curto.
Barbata dorsal pequena e triangular direita nos machos e ligeiramente falciforme nas fêmeas.
Barbatanas peitorais curtas e pretas.
Faixa negra desde a cabeça até à região do ânus.

Ecologia: É gregário, forma grupos de 100 a 1.000 indivíduos e associa-se com várias outras espécies de cetáceos. Alimenta-se de peixes, lulas e crustáceos.

Estatuto de Conservação (IUCN) – Global/Regional:
Pouco preocupante

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - (anexo III).

Ameaças: Captura acidental por artes de pesca e poluição.

Distribuição geral: Ocorre essencialmente em águas tropicais e sub-subtropicais do mundo inteiro.

Presença na Região:
Rara
A presença desta espécie na Madeira, embora rara não é inesperada pois este arquipélago está no limite geográfico da sua distribuição.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

 

Espécies com avistamentos mas, com ocorrência não confirmada através de registo fotográfico ou de vídeo. Para todas estas espécies a Madeira representa o limite da sua distribuição pelo que a sua presença embora rara não é inesperada.

Baleia-piloto

Nome comum: Baleia piloto
Nome tradicional na Madeira: Boca de panela
Nome científico: Globicephala melas (Foster, 1770)
Nome comum (inglês): Long-finned pilot Whale

Comprimento adultos – 4,5m/ Crias – 1,5m

Peso adultos
– 2 500kg

Baleia-piloto

Baleia-piloto
Características diagnosticantes:
  • Coloração geral cinzento-escuro a negra, e com uma mancha clara atrás da barbatana dorsal.
  • A cabeça é arredondada e com um melão proeminente, sem bico proeminente.
  • A barbatana dorsal é pouco elevada, arredondada e com a base de inserção muito larga, situada na região anterior.
  • As barbatanas peitorais são longas, cerca de ¼ do total do tamanho do corpo.


Ecologia:
Espécie que habita águas costeiras e oceânicas. A sua dieta é baseada em cefalópodes pelágicos apesar de ocasionalmente consumirem peixe (até 45 kg por dia). Esta espécie é muito difícil de distinguir da baleia-piloto-tropical, especialmente em áreas onde a sua distribuição se sobrepõe, como é o caso da Madeira.


Estatuto de Conservação (IUCN) – Global/Regional:
Informação insuficiente

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças: Captura acidental por artes de pesca e poluição.
Distribuição geral: Ocorre em águas temperadas e subpolares. Habitam águas do Atlântico Norte, incluindo o Mar Mediterrâneo e Mar do Norte. Ocorre igualmente no hemisfério sul onde tem uma distribuição circumpolar.

Presença na Região: Rara
Existem alguns avistamentos desta espécie não confirmados, contudo o facto de ser tão facilmente confundida com a baleia-piloto-tropical pode fazer com que a sua presença passe despercebida na região.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

Botinhoso

Nome comum: Botinhoso
Nome científico: Hyperoodon ampullatus (Foster, 1770)
Nome comum (inglês): Northern Bottlenose Whale

Comprimento adultos – 7-10m / Crias – 3,5m

Peso adultos – 4 000 -7 000kg

Botinhoso

Botinhoso
Características diagnosticantes:
  • No topo da cabeça possui um melão pronunciado.
  • Nos machos adultos a zona do melão é branca.
  • Possui um bico proeminente.
  • Os machos adultos têm um colar esbranquiçado à volta do pescoço.
  • É a maior das baleias-de-bico do Atlântico Norte.
  • Os machos adultos apresentam um par de dentes na extremidade do maxilar inferior.

Ecologia:
O Botinhoso é uma espécie que frequenta as águas frias e profundas do oceano aberto, talude continental e zonas de canhões submarinos. Alimenta-se sobretudo de lulas, arenques e outros peixe, sendo capazes de realizar mergulhos de 1 hora.

Estatuto de Conservação (IUCN) – Global/Regional: Informação insuficiente

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo I); Convenção de Berna - Estritamente protegida (anexo II).

Ameaças: A captura acidental e poluição.

Distribuição geral:
Esta espécie é encontrada apenas no Atlântico Norte, ocorrendo principalmente em águas temperadas frias e subárcticas e prefere águas mais profundas.

Presença na Região: Rara
Raramente observada nas águas do arquipélago da Madeira.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

Golfinho-cabeça-de-melão

Nome comum: Golfinho-cabeça-de-melão
Nome científico: Peponocephala electra (Gray, 1846)
Nome comum (inglês): Melon-headed Whale

Comprimento adultos – 2,70m/ Crias – 1m

Peso adultos
– 200kg
Golfinho-cabeça-de-melão

Golfinho-cabeça-de-melão
Características diagnosticantes:
  • Pequeno tamanho
  • Sem bico
  • Barbatana dorsal proeminente e direita.
  • Corpo preto.


Ecologia:
É gregária, forma grupos de várias centenas de indivíduos e associa-se com outras espécies de cetáceos, nomeadamente com o golfinho-de-Fraser. Alimenta-se de peixes, lulas e crustáceos.


Estatuto de Conservação (IUCN) – Global/Regional: Pouco preocupante

Estatuto Legal de Protecção:
Espécie protegida legalmente através do Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M; Directiva Habitat - Protecção rigorosa (anexo IV); CITES (anexo II); Convenção de Berna - (anexo III).

Ameaças: Captura acidental por artes de pesca e poluição.

Distribuição geral:
Ocorre essencialmente em águas tropicais e sub-subtropicais do mundo inteiro.

Presença na Região: Rara
A presença desta espécie na Madeira, embora rara não é inesperada pois este arquipélago está no limite geográfico da sua distribuição.

Ocorrência ao longo do ano: Indeterminada

 

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