Este início de ano, a RACAM (Rede de arrojamentos de cetáceos do arquipélago da Madeira) deu continuidade ao seu trabalho, tendo início com a comunicação, no dia 17 de Janeiro, da presença do que se pensou ser um Golfinho-Roaz (Tursiops truncatus) morto, a cerca de uma milha da costa a Sul do Cabo Girão. Mobilizados os recursos do Museu da Baleia da Madeira, encontrou-se o animal no dia 18 à tarde e verificou-se que se tratava de um indivíduo sub-adulto de Baleia de Bico de Blainville (Mesoplodon densirostris). A recolha do animal foi feita com a inestimável ajuda, tanto da Câmara Municipal de Câmara de Lobos como da Tecnovia Madeira que possibilitaram o acesso ao estaleiro marítimo da localidade. Numa colaboração, fruto do Projeto Marcet, do qual o Museu da Baleia é parceiro, a necrópsia a este espécime raríssimo foi efetuada por uma equipa composta por duas Veterinárias do Instituto Universitário de Saúde Animal da Universidade de Las Palmas - Gran Canária e dois biólogos do Museu da Baleia. Aguardam-se ainda os resultados aos testes efetuados às amostras recolhidas, mas assume-se que a causa preliminar de morte tenha sido por abalroamento de uma embarcação.
No dia 27 de Janeiro, chegou a informação de que estava um golfinho arrojado na praia do Paul do Mar. Dada a impossibilidade por parte da RACAM de efetuar a recolha, nesse dia, os Agentes da Polícia Marítima que acorreram ao local, recuperaram a carcaça e trouxeram-na para o entreposto frigorífico da lota do Funchal, onde ficou até ser recolhida pelos elementos do Museu, na segunda feira, 29 de Janeiro. Este animal era uma cria de Golfinho Riscado (Stenella coeruleoalba) e a necrópsia revelou que teria arrojado ainda vivo após um ataque de um outro animal não identificado e terá morrido em consequência de uma paragem cardíaca.
Enquanto se processava a recolha no entreposto frigorífico do Funchal, recebemos nova chamada. Desta vez do Porto Santo, a dar conta de um arrojamento de um golfinho com cerca de 2 metros. Novamente, dadas as circunstâncias, o animal foi recolhido pelos serviços da Câmara Municipal do Porto Santo e pelos Agentes da Polícia Marítima no local e transportado até à lota onde foi conservado a aguardar transporte para a Madeira. O Golfinho (ainda não identificado) foi transportado pelo ferry da Porto Santo Line na primeira data possível e aguarda a disponibilidade dos elementos da RACAM para ser necropsiado.
Assim, no mês de Janeiro foi registado um número de arrojamentos incomum mas sem aparente relação entre os casos, o que a nosso entender, não é motivo para preocupação.
O Museu da Baleia da Madeira, coordenador da RACAM, gostaria de agradecer a todas as pessoas e instituições que colaboraram nestes arrojamentos, aproveitando para relembrar que em caso de arrojamento deve ser contactada a Rede de Arrojamento de Cetáceos do Arquipélago da Madeira através do nº 92 4432091.
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Os descontos voltaram ao Museu da Baleia! Visite-nos no próximo sábado.


No mês de novembro teremos a seguinte planificação, na atividade semanal "Hora do Conto".
Contamos convosco!
Este ano letivo foi organizada uma exposição temporária, com os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, resultante do desfio educativo “Cardumo” - nome popular que os baleeiros atribuíam a um grupo de baleias.
O projeto foi concebido pela Professora Mariana Ribeiro que contou com a colaboração dos CAO de Machico, Santa Cruz – Camacha e Santana.
O objetivo principal é suscitar a reflexão, já que a par da pintura, poderão ser lidas palavras-chave, associadas à temática do museu, como BALEIA, APRENDER, CONSERVAR e INCLUIR, dando cor ao cais de Machico.
É com muito orgulho que comunicamos que o Museu da Baleia da Madeira foi distinguido pelo 3º ano consecutivo com certificado de excelência do TripAdvisor. O certificado é atribuido com base nas avaliações dos visitantes.

O museu estabaleceu parcerias com duas escolas:
EB1/PE com Creche do Caniçal – nesta parceria ficou definido
a) a realização de 1 visita de estudo ao MBM para cada uma das turma de alunos do Pré-Escolar ao 4ºAno de escolaridade.
b) Realização de uma atividade mensal, conto infantil e trabalho de expressão plástica, com os alunos da sala vermelha, sendo a temática a “Biodiversidade Marinha”.
EB2,3 do Caniçal - nesta parceria ficou definido que
a) a instituição mantinha a representação no Conselho da Comunidade Educativa (CCE) da referida escola;
b) a instituição cooperava no desenvovlimento do projeto multidisciplinar “Do mar à terra” da Turma de Percursos Curriculares Alternativos do 2.° Ciclo. Ficou acordado que a turma, uma vez por período letivo, teria acesso gratuito a uma visita de estudo ao MBM (a iniciar no 2ºperíodo letivo).As atividades decorreram a: 01/03/2018 com a temática “Poluição Marinha” e 07/06/2018 com a temática “Biodiversidade Marinha”.
No dia 16 de novembro, associando-se à comemoração do Dia Nacional do Mar, foi desenvolvida em cooperação com ambas as escolas a atividade “Ajude a virar a maré” tendo partivipado as seguintes turmas: 4º anos – EB1/PE com creche do Caniçal (46 alunos) e 9º3 PCA – EB 2,3 do Caniçal (13 alunos).
Contabilizaram-se, no ano letivo 2017/2018, 374 alunos distribuídos pelos seguintes ciclos de ensino:
· Pré-Escolar – 198 crianças
· 1º CEB - 163 alunos
· 3º CEB – 13 alunos
Foram propostas às escolas atividades de cariz científico adequadas a cada nível de escolaridade.
Pré-Escolar – Pintarolas come a papa!
Introdução à metodologia científica – O que comem as crias das baleias? Como é que a poluição afeta os seres vivos marinhos?
1º Ciclo: Mergulha de cabeça!
Que características têm os ossos dos cachalotes que lhes permitem mergulhar a grandes profundidades? Vamos descobrir materiais e objetos de laboratório.
2º Ciclo: Biodiversidade dos animais marinhos
Como é que o revestimento das baleias se adequa ao ambiente marinho? A poluição marinha afeta os animais marinhos? Como?
3º Ciclo: Conservação da natureza – Sinal verde!
Podem os cetáceos ser considerados recursos biológicos? Como os podemos conservar?
Secundário: Célula – Unidade estrutural e funcional
Pode a histologia dar indicações sobre a causa de morte de um cetáceo?
Esta atividade foi realizada em várias escolas, tendo sido, no caso da EB1/PE Eng. Luís Santos Costa incluída no Projeto - Proteger Machico: da Terra ao Mar, cujo principal objetivo foi “Reconhecer a importância da ciência na compreensão do mundo e suas variadas dimensões”.
A realização desta atividade envolveu 465 alunos, distribuídos pelos seguintes ciclos de ensino:
· Pré-Escolar – 92 alunos
· 1º CEB - 222 alunos
· 2º CEB - 120 alunos
· Ensino Secundário - 31 alunos
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